So long, goodbye;

Sim, esse é o último post do ano. Não, esse não é o último dia do ano, mas eu não estarei por aqui nesse dia 31, vou viajar. Esse foi um dos anos mais agitados da minha vida, foi tudo fora da antiga normalidade que eu vivia. Agora a coisa mudou de figura, completamente. Começou outro momento, acho que até demorou, mas acho que estou mais maduro agora do que no começo do ano, tive experiências ótimas, que me fizeram crescer, conheci pessoas incríveis, outras nem tanto, mas tudo faz parte.


E eu deixo apenas uma pergunta: o seu 2010 valeu a pena?


Pois eu posso dizer, o meu valeu MUITO a pena, pra eu perceber as pessoas com quem eu posso contar sempre, mesmo estando perto ou longe, eu sei que sempre terei conforto com elas, e também por mostrar novas experiências pra mim, novos lugares, conceitos musicais e pessoais, aprendi a respeitar diferenças, e me queimei com pessoas pra quem eu não ligava a mínima, mas não estou me preocupando com isso agora, afinal eu nem poderia fazer nada.2010 foi um ano importante pra mim, e aposto que pra bastante gente também. Ficará pra sempre na história, seja lá com qual sentido, isso é justo. Gostei muito também de escrever por aqui, meio que liberou um lado que nem eu mesmo conhecia, e também a minha angústia e ansiedade, e isso foi necessário esse ano. Pretendo voltar ano que vem, bem mais disposto, talvez diariamente, depende muito da minha vontade e da vontade de vocês ~três~ pessoas que leem esse blog.


Enfim, eu desejo pra todos vocês um feliz 2011, que todos os sonhos se realizem no ano que vai nascer, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender, e um pouco mais de tudo, vai ser um bom ano, eu garanto. Até o ano que vem.

Christmas night of zombies;

Chegamos NAQUELA época tão querida, o Natal. Presentes, comida da boa, encher a cara sem culpa e ver todos aqueles velhos acabados (leia-se Roberto Carlos e Didi Mocó Sonrisal Colesterol Novalgino Mufumbo), e tudo sempre parece tão igual. O Roberto parece que perde uma perna em cada show que ele faz, e as pessoas não aguentam mais ouvir "se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi", pelo amor de Deus. É sempre a mesma coisa, só muda o ano. 


Queria ver o Natal de uma forma diferente, um novo paradigma, um novo panorama. Não que eu não goste de passar o Natal com a minha família, ganhar meus presentes e beber até cair e acordar no dia seguinte com uma loira do teu lado com uma cara de "a noite foi boa". Sim, isso é ÓTIMO. Mas queria um novo jeito, bem bonito e especial. Queria passar com um pessoal que mora longe, poder abraçar eles e dizer o quanto eu queria poder ficar mais e pra sempre, mesmo não sendo possível. Fazer um brinde ao momento, curtir até o último segundo, e poder dar um belo e último abraço, até não sei quando, até breve. Mas quando será esse "até breve"? Não sabemos, é muito relativo, depende do quanto você quer a pessoa e a quantidade de tempo do seu até breve. 


O meu até breve, nesse caso, seria 10 minutos no máximo, eu sei que se eu for, não volto mais. Mas dessa vez eu queria ser o Papai Noel, haha. Os primeiros cinco comentários pra esse post vão ganhar um presente MUITO lindo, que eu mesmo vou entregar. Sempre quis dar presentes pra alguém que não fosse da família, ou namorada, ou aniversariante, essa é uma oportunidade única pra todos nós haha. Então caprichem no comentário e sejam rápidos, beijo.

Dumpweed;

"Oi, como vai você?". Essa foi uma das frases mais ditas esse ano, eu poderia ficar falando sobre o que de melhor aconteceu esse ano, todas as modinhas adolescentes e o estouro dos vloggers, mas como poderíamos falar disso com milhares de crianças morrendo de fome na África todos os anos, e a nossa Amazônia sendo devastada cada vez mais? Como? Simples: ignorando tudo isso como um grande filho da puta e seguindo em frente, como eu sempre fiz.


 Esse ano foi inconstante e bem diferente do que eu achava que ia ser. Era falando muito sobre a volta do blink-182 e tudo mais, mas e aí? Nos fizeram de trouxa por mais um ano e não lançarão material novo por enquanto, ao contrário do Angels and Airwaves, que lançou mais um álbum esse ano. Assim como o Sum 41, minha banda favorita até então, que gravou esse novo álbum durante o ano, e nada de soltar pra galera. Essa pegada mais screamo não me agradou muito, mas eu continuo esperando pra ouvir e espero gostar. 


Aliás, não me lembro de grande coisa esse ano, em relação a grandes bandas, ou as que eu mais gosto. 2010 foi mais um ano de descobertas pra mim, conheci ótimas bandas como Phoenix, Tópaz, Doyoulike?, Farewell, Vampire Weekend, entre outras, e redescobri a minha vontade de ouvir The Hives, Cobra Starship, The Strokes, Rufio... Ah, e Tópaz e Doyoulike? são bandas nacionais, nas quais eu ponho a minha mão no fogo em relação ao sucesso que farão mais adiante, eles têm uma carreira grandiosa pela frente. Lançaram ótimos cds, o "III" (Tópaz) e Coleção (Doyoulike?), e todos deveriam ouvir e se encantar com o som que eles fazem. 


Mesmo com a maioria das pessoas não gostando, eu vou ter que falar dos fenômenos teens desse ano, que não foram poucos. Restart, Justin Bieber, Anahí, Fiuk e sua galera animada da Hóri, Cine, Miley Cirus... Muitos nomes realmente, e não que eu goste ou deixe de gostar, mas é o semblante do ano de 2010. Garotas gritando, arrancando os cabelos e fazendo minha média diminuir relativamente, e tendo que ir buscar garotas com uma outra estratégia. Eu respeito muito eles, por terem fãs tão idiotas fiéis. A fidelidade é importante nesse meio, não importa o quão ruim seja sua música a maneira que ela é demonstrada, e eles devem ter um puta orgulho disso.


Mas o que ganhou o mundo esse ano foram os vloggers. Esses seres que se alimentam de salgadinhos enquanto ligam uma câmera e falam merda pro país inteiro ouvir, sem medo de censura ou represálias, eles são os verdadeiros reis da internet atualmente. Tenho uma grande afeição por eles, que são muito bem representados por Felipe Neto, PC Siqueira e Ronald Rios, embora eu considere o Ronald melhor do que os outros dois. Mas o Felipe é o revoltado, o PC é o nerd, e as pessoas se espelham mais neles do que eu um fanfarrão carioca, malandro e cheio dos atalhos, por isso eu gosto mais dele pessoalmente. Mas quem sou eu contra 1 milhão de pessoas, não é? 


Enfim, essa foi uma mini retrospectiva de 2010, feita por mim, sei que faltou falar sobre um caminhão de coisas, mas calma, não sou um só. E que venha 2011, novos álbuns do Strokes, do Hives, do Sum 41, do Blink e do Forfun, além do projeto Dibob 10 anos, esse ano vai entrar pra história!

Ponto final;

E eu fiz de tudo pra ser realmente o ponto final. Não que eu não goste do clima da escola, eu gosto. Mas pra mim já deu, to completamente saturado dela, preciso descansar. E a escola não está nos meus planos dessa vez. Não planejei que o final fosse assim, mas os grandes finais acontecem de forma inesperada, correto? Não que esse tenha sido um bom final, mas foi justo. Ainda não estou completamente livre dela, mas espero que logo eu consiga. 


Eu considero isso feito, e não tem mais como desfazer, já foi. Agora é viver o momento, pensar mais afrente, deixar o tempo passar e seguir em frente. Aliás, não penso em faculdade logo esse ano, não tenho ideia do que vou fazer. Devo estudar, trabalhar, me divertir, viajar e sorrir. Somos tão jovens, e vamos viver o momento. Mas fugir daqui agora não é uma opção, quero ganhar meu próprio dinheiro e pensar nisso depois. 


Sentirei falta de alguns amigos de lá, mas eu sei que as pessoas certas me acompanharão mesmo longe daqui. Não vai ser tão fácil como eu pensava que seria, mas eu estou disposto a tentar e conseguir, e eu vou conseguir, com certeza.

Thnks fr th mmrs;

Eu queria falar sobre alguma coisa diferente dessa vez, eu to sempre falando sobre a minha vida, sobre o Brasil, sobre a guerra nuclear até, mas eu queria variar dessa vez, falar sobre uma ou duas coisas que eu gosto muito nessa vida e que todos também devem (ou deveriam) gostar ou viver.


Uma coisa é comida japonesa, não viveria sem ela. Amo sushi, sashimi, temaki, california e camarão. Me chamem para comer sushi e se eu não aceitar, saiba que estou passando por maus momentos (haha). Saborear um típico prato japones não é só uma experiência de degustação e satisfação, é algo espiritual, como se a alma fosse lavada com o simples toque do peixe em sua boca. Meio exagerado eu sei haha, mas as pequenas coisas da vida são as que fazem você realmente perceber o que vale a pena e o que não vale.


Bom, pensando por um lado, a comida japonesa pode ser gostosa pelo seu valor. Você só fica satisfeito gastando no minimo 30 reais no seu almoço, enquanto na barraquinha do seu Juca você paga 3 reais em um pastel e ganha um suco de laranja velha, e no fim do dia você gasta mais 30 reais com remédios para o estômago devido ao fato de o pastel que foi frito com gordura do ano passado, estava no estoque a uma semana. Ou seja, realmente vale a pena economizar quando se trata de seus gostos?  Ok, o dinheiro às vezes não é do tamanho de seu apetite, e os apetitosos salgados da época jurássica acabam sendo sua unica escolha, mas, economizar significa pagar o dobro depois, por isso isto se encaixa em todo o contexto da vida, não apenas na alimentação, mas como nos vestuários e produtos do dia a dia. 


Esse lance dos salgados que você pensa que acabaram de chegar, mas tá na cara e nos cogumelos que crescem nele que ele está lá a séculos, é um tanto quanto sobrenatural. E é o sobrenatural que é o diferencial na vida, você sabe que ele existe mas tenta não acreditar, ou é levado a não acreditar, mas desafia e isso que importa, confrontar e desafiar, porque nós AMAMOS nos envolver com o sobrenatural e com a série "Supernatural" principalmente, entre outras séries que eu também curto, tipo "The Walking Dead", e os filmes, caso de "Homens de Preto", "A Profecia" e "Atividade Paranormal", acho importante termos uma visão sobre isso tudo, e a indústria fonográfica nos dá isso.


Acho que todos deveriam aceitar a presença do sobrenatural, e da comida japonesa, faz parte de nós e não deveríamos ignorá-los. Então, vamo comer uns rolinhos primavera? haha


PS: Agradecer aqui ao Dreco, que me ajudou nesse post. Tamo junto, piaa!

Don't you know who I think I am?

Mudei um pouco o layout, mas acho que ninguém notou. Ninguém perdeu nada aqui, ou chamou meu nome uma outra vez, numa outra situação. Você não sabe quem eu sou ou quem eu penso que sou, é uma incógnita, sem respostas ou tentativas, não perca seu tempo e não ouça aqueles discos novamente.


Pode não haver mais volta, mas valeu a pena todas as memórias, mesmo as que não foram tão boas assim. Serviu pra alguma coisa, pra não repetir o mesmo erro, mas somos humanos, certo? Nos damos o direito de mais 3 ou 4 erros, afinal é assim que a vida é. E assim que sempre será.

Lisztomania;

Tudo está tão vazio atualmente. Como garrafas vazias, sem valor algum, eu até poderia ver novos sentidos tempos atrás, mas tudo isso não está mais ali. Não que eu não esteja me esforçando pra isso, mas eu acho que tudo já foi há muito tempo, e não posso mais perguntar como você está, e como foi seu dia. E eu sinto falta disso.


Será que tudo tem algum sentido, e uma razão pra acontecer desse jeito? Tão perto e ao mesmo tempo tão longe, quando eu não sabia bem se era real, ou eu estava tentando fazer ser real. A vida é uma grande ironia, e eu já deveria ter me acostumado com isso, porque sempre foi assim, uma grande jogada.


E eu costumo rir do teu sorriso torto, sempre costumei e deveria ter demonstrado mais isso, eu errei nesse ponto. Tentei fugir de toda essa história, mas ela veio atrás pra me mostrar que tudo poderia ser real, se eu quisesse fazê-la real. Eu deveria ter me esforçado mais...


Quando você irá voltar? Preciso de uma segunda chance pra mostrar que agora eu sei o que eu quero, e que preciso te dizer o que eu quero pra nós, não quero estar sem motivos pra te ter aqui, eu vou lembrar de não te esquecer dessa vez, prometo.

Two-timing touch and broken bones;

É oficial: falta BEM pouco pras minhas tão sonhadas e necessárias férias. Tudo seria melhor, mas pra uma coisa boa tem mil coisas ruins, e ainda preciso passar pelas tão indesejadas e destrutivas provas finais, que acabam com suas férias se você não as superar. E eu preciso superar duas.


Tudo pra me quebrar e não me fazer chegar lá, a vida prega essas peças, mas é importante vencer pra crescer, e não deixar pra lá. E sair pra festa, que é o que importa pra todos nós, na verdade. Fim de ano tá aí, as férias estão chegando, quero mais tudo isso e mais um pouco, e festejar até março, porque o ano só começa aí, e todo mundo sabe disso. Curtir o Carnaval, chorar na quarta-feira de cinzas e depois voltar ao automático no próximo ano, acho válido.


Tudo que eu mais quero é ser feliz, conhecer novas pessoas, e parar com as conversas de sempre, viver. E viver de verdade, sem compromisso e sem reservas.


Ah, e a minha (nova) banda favorita vai aportar no Rio de Janeiro em breve, em Janeiro estarei lá pra curtir esse show dos amigos da Tópaz, grande Nickel e companhia, vai ser ótimo!

Apague a luz;

Esse já é o último mês do ano, e passou tudo tão rápido. Nossa. Passei tanta coisa nesse ano, tantas alegrias e tristezas, amigos perdidos e revelações que eu nem sei se queria que o ano acabasse agora. Por mim esse ano teria 20 meses, e ainda assim não seria o suficiente. Tantas coisas que eu nem sei por onde começar.


Tem coisas que não dá pra prever, como a morte de um amigo de colégio, mas aconteceu. Não tinha tanto contato com ele assim, depois de eu sair do colégio, mas mesmo assim é uma coisa que mexe contigo. O pior é ficar sabendo depois que aconteceu, você se sente meio culpado por não estar lá, foi difícil, mas a vida é assim e não podemos questionar.


Noites que você poderia esperar nada, e tudo eras. A gente já viu tanto bochechas rosadas aos prantos, garrafas de whisky na praia, constelações. Esse foi um dos anos mais intensos de todos, muito amor e pouco rancor, sorrisos que eu vou levar sempre e últimos primeiros beijos que eu não queria que fossem os últimos.


Conheci pessoas incríveis, troquei experiências, nuances e histórias. Ri, chorei, amei e me emocionei, e vou lembrar desses momentos sempre ao apagar a luz e sonhar, mais a frente tudo vai fazer sentido e valer a pena pra quem acredita, e eu acredito. Me livrei de poucas e boas, vivi no limite e sobrevivi.


E nesse fim de ano eu olho pra trás e penso: tudo isso valeu a pena por chegar até aqui, e quero novos desafios, procurar novos lugares, quem sabe eu não apareço aí na sua cidade de surpresa?

The carpal tunnel of love;

O amor é uma coisa difícil, não é pra qualquer um tentar saber tudo sobre, e sair ileso. Nunca dá pra saber o que pode acontecer, é imprevisível, só vivendo um grande amor pra você sentir o que é. E eu posso dizer que eu soube e sei o que é um grande amor. Mas o que pode tornar depois é incondicional, pode ser tudo que você não espera.


A começar por si próprio, sempre rola uma instabilidade emocional no começo, quando acaba de uma forma trágica, e se não conseguirmos controlar isso, o que virá pela frente é um desafio. Não é o meu caso, eu sei como lidar com essa situação, não sou mais um adolescente de 13 anos de idade, amadureci bastante e me orgulho disso.


A outra pessoa é outro caso. Quando você olha pra trás, percebe que nada do que foi será a mesma coisa. Droga, ela não parece a mesma pessoa, nada é tão belo como era, nada eras. Tudo bem, as pessoas mudam, mas tanto assim e tão rápido assim? Não consigo acreditar em você, olhar nos teus olhos e falar sobre coisas passadas, não parece que você esteve lá pra presenciar ou sentir a mesma coisa que eu senti. E não que tenha sido uma mudança pra melhor, você parece um travesti agora, sinto que uma coisa que eu vi antes não condiz com a realidade.


Lembranças sem valor, que já estimei a um tempo atrás, tudo faz sentido agora...

Colorado sunrise;

O verão tá chegando, tenho outros planos pra ele. Tenho certeza que não será o descanso que foi em outras vezes, tem que ser diferente, especial. Conhecer outros lugares, essa é minha ideia. O problema são as outras que vão estar paralelas às minhas, e isso é um grande problema.


Eu não quero MESMO ficar em casa nesse verão, preciso explorar lugares novos, viajar, conhecer o desconhecido e viver. Só preciso disso. O resto eu vou vendo depois, não posso pensar em tudo de uma vez, não sou um só. vai ser um golpe difícil de suportar se eu não conseguir fazer tudo o que eu quero dessa vez, é tudo que eu preciso e lutei tanto pra fazer acontecer.


Afinal, cadê a mágica que tanto falam? Nada é perfeito como deveria ser, e eu não quero aceitar a verdade, confrontar e dizer o que eu realmente sinto vão me fazer melhor e mais forte daqui pra frente. As adversidades vão sempre existir, mas estão aí pra me fazer crescer cada dia mais, porque você não sabe o quanto eu andei pra chegar aqui.


Então, o que eu devo fazer agora? Abaixar a cabeça e pensar: é assim mesmo, não vou poder mudar isso, ou lutar pelo que eu conquistei e quero tanto aproveitar? O jogo começou.